sexta-feira, 8 de junho de 2018

Risco Cinema: Programa Pós-digitais




Programa Pós-Digitais* - Curadoria especial de Joacelio Batista e Sávio Leite
A sessão RISCO Cinema de Junho tem como foco a cena surgida em Belo Horizonte, MG, na qual novos realizadores vêm explorando as potencialidades das mais variadas
mídias audiovisuais.

FILMES: 
- Retrato de uma árvore bonita (2012, 3’) - Rafael Fernandes
- Siso (2017, 3’20”) — Randolpho Lamonier
- Procura-se clímax através de um binóculo (2017, 1’00”) - Jeannie Helleny
- Queros (2016, 2’13”) — Julia Baumfeld
- É saudade (2017, 2’12”) — Francisco Pereira
- De Frente para o Mar (2017, 4’04”) — Dayane Gomes
- Todas as casas menos a minha (2017,20 min) - Julia Baumfeld
- Um (2017, 4’00”) — Victor Galvão
- I dreamed I was Jeannie (2017, 1’04”) — Jeannie Helleny
- Eu, robô (2017, 10’54”) — Sara Não Tem Nome

* Sessão gratuita e seguida de debate.

Convidado: Wilson Oliveira, Pesquisador de Cinema e Novas Mídias. Professor da Universidade Estácio de Sá e Pós-Doutorando do PPGCOM/UFRJ. 


Texto dos Curadores Joacelio Batista e Sávio Leite: 
Belo Horizonte é uma cidade emblemática no desenvolvimento da videoarte brasileira. Desde a década de 80, autores e obras se destacaram nacional e internacionalmente. Estamos já na quarta geração dessa produção que, de uma forma pontual, o TIMELINE – Festival Internacional de Vidoarte vem mapeando essa nova safra. A cidade e todo o seu imaginário, suas histórias, suas contradições servem como espelho para novas imagens que povoam o repertório desses novos realizadores. A palavra e a grafia dessas palavras corroboram para reforçar a narrativa. Além da cidade, os afetos ainda continuam em alta. Cenas familiares, amigos e pessoas remetem ao cinema de Chantal Akermam (1950-2015), criando uma dimensão reflexiva usando o exterior para que essa relação se estabeleça num fluxo de tempo capturado através de lentes inquietas e fragmentadas. Essa escala mínima e doméstica revela e reforça a potência do cotidiano. Micro ações que sempre descobrem reverberações no macro da sociedade. E o que vemos é uma sociedade plural e diversificada. Uma auto interpretação coletiva. Essa geração, que já nasceu durante a década de 1990 e coincidentemente com a popularização das câmeras portáteis, já veio ao mundo com suas imagens retratadas pela narrativa de seus familiares, como se a câmera fosse uma extensão do corpo. Ela sabe usar essas imagens para recortar o que mais lhe chama a atenção, ao mesmo tempo que marca a passagem do tempo e tenta colocar uma ordem na forma caótica de reorganização.

Realização:
RISCO Cinema
Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro


Sábado 16 de Junho
17h - Sessão Risco Cinema

Auditório da Cinemateca
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro

Para mais informações:


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